A historia do grupo numero 1 de Tractus.
Prefacio
A principio, devo contar-lhes que neste livro esta registrada parte da vida dos integrantes de um dos grupos do guilda feita por Lorde Walster Silius Tractus, assim como a do próprio. Grupo este que foi considerado o melhor da guilda pelo próprio Merion.
Capitulo 1 - O todo poderoso
Nada mais justo do que começar pelo autor de todas essas coisas, se não fosse por ele eu não estaria escrevendo nenhuma dessas historias. Lorde Tractus nasceu em berço de ouro. Seu pai, grande aristocrata humano de Alexandria, Lorde John Van Tractus e sua mãe, cantora elfa famosa da cidade, Jill Gogh Silius são conhecidos no submundo como os chefes de um grupo de nobres mercadores de item mágicos roubados.
Com a morte de seu pai, Walster teve que assumir os negócios da família. Porem, nesta mesma época o rei de Alexandria, Alexander's Aoc deu inicio a uma investigação junto com a academia arcana da cidade para acabar com todo este trafico. Muitos outros lordes do crime ficaram sem verba para continuar com suas tramóias, já que a investigação do rei ia muito fundo.
Mas Lorde Tractus, como era agora conhecido, teve a brilhante idéia (admito eu que foi uma brilhante idéia) de fundar uma guilda de aventureiros que fariam praticamente todo tipo de trabalho para quem pagasse, geralmente em jóias ou itens mágicos, ou ate mesmo por missões financiadas para obter itens ou artefatos mágicos. Dessa forma seria possível fazer uma lavagem de itens mágicos dos que eram roubados.
Capitulo 2 - Irmãos gêmeos
Depois de falar do nosso ilustre patrocinador, fundador Lorde Tractus, o próximo em questão são os irmãos Belmont. Filhos gêmeos do conhecidíssimo Belmont, caçador de vampiros, conhecido apenas dessa forma, nenhum deles é filho primogênito.
Belmont foi sempre habilidoso com sua arma, o chicote. Tão talentoso, que aos seus 15 anos, foi convidado a participar do clã Omega Red. Este clã que faz parte do submundo de Alexandria não possui residência fixa e seus encontros acontecem... Bom, disso eu não sei, mas acontecem. Muitas vezes já vi os irmãos Belmont desaparecerem de repente. O clã funciona praticamente da mesma forma que a nossa querida guilda, a única diferença é que possui um numero menor de integrantes, cerca de vinte e possui apenas açoiteadores.
Depois de ter seu primeiro filho, Belmont resolve abandonar a caça para que seu filho não viesse crescer sem pai, mas continua integrando o clã e auxiliando nas discuções. Alguns anos depois nascem duas crianças gêmeas, Beto Jones Belmont e Indiana Carreiro Belmont. Diferentes do irmão mais velho, herdaram a grande habilidade de seu pai, o talento com o chicote. São indicados por seu pai para que entrem no clã e são rapidamente aceitos.
Submundo por submundo, Lorde Tractus procurava pelos seus primeiros aventureiros e ele já conhecia o clã. Entrando em contato com Omega Red (também não sei como se faz isso), Lorde Tractus contrata os dois irmãos para que fizessem parte da nova guilda.
Capitulo 3 - Grande guerreiro
Nosso valoroso guerreiro, sua historia começa desta forma...
Durante anos, um guerreiro mudo de força sobrenatural chamado Guerreiro-mudo foi mantido prisioneiro. Ajudado por um menino, ele mata seus opressores e junto fogem, iniciando uma viagem ao coração das trevas. Durante a fuga, quando estão a bordo de um navio, é logo engolido por um interminável nevoeiro que o leva a uma terra desconhecida. Este novo mundo revela os seus segredos e os confronta num destino terrível e sangrento.
Guerreiro-mudo e Holler Crough passaram a andar por esse mundo. Andavam de cidade a cidade pegando alguns trabalhos como guardas locais. Até encontrar uma região onde os moradores chamam de Falkovnia, que sua maior parte é coberta por florestas, embora a parte sul da a um lugar de grandes campos de trigo. Todos os povoados estão ligados por estradas bem conservadas. Nesses povoados um grande mau assombrava pelas redondeza. Que um grupo de criaturas da noite matava as pessoas e cada vez ficavam mais forte. Um povoado contratou os serviços deles para exterminarem esse mau. As informações que eles tinham eram poucas, mas uma senhora que sobreviveu a um ataque lhe contou que eles se escondiam durante o dia numa clareira dentro da floresta. Com essa informação os dois foram terminar o serviço. Durante o dia a floresta não é tão perigosa, mas uma grande névoa se estacionava pelos arredores quanto mais fundo da floresta eles entravam. Chegando a clareira viram que do seu interior vinha um grande odor de ferro e enxofre. E das poucas coisas que o Guerreiro-mudo já falou, essa Holler Crough nunca vai se esquecer: “A armadilha dos monstros foi boa, então não se contenha dessa vez pois o melhor está por vir”. A luta contra as criaturas foi mortal, seu toque enfraquecia e os cortes que eles faziam era recuperado em poucos segundos. Mas Guerreiro-Mudo viu que somente o fogo poderia feri-las, apos atacá-las com uma tocha e não perdendo tempo pegou suas duas garrafas com bebidas inflamáveis e tacou nas criaturas. Quando as criaturas fugiram, uma delas ataca Holler Crough com as mãos limpas e lhe tira um olho fora.
Com o passar dos dias Guerreiro-mudo pressentiu que as criaturas da noite estavam os caçando e os dois encontraram, durante o dia, em uma fortaleza vazia que poderia ser usada como armadilha para essas criaturas. Na noite as criaturas apareceram em maior numero num grupo de 10 e o único jeito foi fugir para a torre, onde as vias eram estreitas e o numero não iria fazer muita diferença. Em um desses cômodos da Torre, Holler Crough avista um Arco feito de pedras grossas com inscrições de língua totalmente nunca vista. Ao se aproximar, um brilho intenso sai do arco e quando se da conta está em outro mundo novamente e sem seu mentor o Guerreiro-mudo.
Nesse novo mundo onde as névoas não existiam, o povo local lhe diz que são os arredores de um reinado chamado Alexandria. Agora Holler começa a sobreviver lutando nas arenas da Segunda Divisão, conhecido como One-Eye. Era uma grande promessa para ser um dos maiores gladiadores que já existiu em Alexandria.
One-Eye se torna campeão das lutas de acesso para os grandes combates que ocorrem no Grande Coliseu. No primeiro dia de sua primeira luta no Coliseu, um nobre o aborda com o nome de Lorde Tractus. One-eye é convidado para ser um membro de sua guilda e aceita, mas somente com uma condição, que um dia ele pudesse ser enviado para aquelas terras onde o medo se vê em cada habitante. Onde seu medo se mostra principalmente nas névoas, devido a grande manifestação de névoas que circundam a todo o momento. Lorde Tractus aceita suas condições e diz mais, que o combate, o sangue, nunca irão faltar durante suas aventuras, que o próprio Merion os chama.
Capitulo 4 - O Gatuno
Nascido num pobre, de um fruto proibido entre um ladrão e uma nobre. Como seria um insulto uma nobre ter um filho bastardo. Slayeer Schlange foi criado pelo seu pai Zogees Schlange. Seu pai era um assassino de aluguel que recebeu uma “encomenda” de assassinar o chefe da guarda real. Que por ironia do destino estava se relacionando com uma das mais belas mulheres de Alexandria, filha de um nobre de bastante importância na cidade.
Zogees Schlange gostava de trabalhar utilizando umas das armas mais poderosas contra os seres vivos, o veneno. E suas habilidades de se camuflar, andar furtivo e atacar suas presas com veneno lhe deram o titulo de “O Nagah”.
A noite era de comemoração dos guardas, pois seu chefe seria no próximo entardecer um homem casado. Zogees Schlange entra e se disfarça entre os guardas até encontrar a melhor hora de atacar, assim como uma cobra se camufla com ambiente para sua presa não repara e receber um ataque fulminante. Esse momento foi quando o guarda já meio alterado pelas bebidas de sua festa entra em sua sala. Zogees Schlange fica em prontidão com a oportunidade, então num piscar de olhos sobe no telhado e pula na única janela que da acesso a sala do Chefe da Guarda. No momento que ele entra, ouve-se o chefe da Guarda emitir ruídos como se estivesse engasgado com algo. Então, para Zogees Schlange era o momento certo e só precisava de um movimento perfeito para combinar. Retirando da bainha uma cimitarra especial numa mão e uma adaga na outra, ambas banhadas com o veneno das víboras mais perigosas que um humano já tenha ouvido. Com um único passo promoveu um giro que amplificou seu ataque. Sendo um corte nas costas e o outro restringindo qualquer som que pudesse o Chefe da Guarda fazer com a boca. Mas no momento em que o caçador pega alguma coisa do corpo para se recordar do trabalho entra uma mulher. Linda, tão linda que Zogees Schlange ficou uns segundos parados e quando a linda mulher gritou, ele fugiu utilizando seus métodos para se esconder.
Dias depois do trabalho, Zogees Schlange tinha de eliminar essa mulher por tê-lo visto em ação. Ao visitar sua mais nova presa em seus aposentos dormindo, teve a mesma sensação ao vê-la pela primeira vez. O que ele não esperava que ela acordasse no meio da noite. Olhando para ele com um olhar perfeito que somente uma linda mulher tem de fascinar um homem e dizendo: “Eu já sabia que o meu dia iria chegar, mesmo os mais fortes guardas que meu pai pudesse comprar não iriam te impedir de me matar”. Então Zogees Schlange diz: “Esqueça isso! Não lhe matarei e em troca, toda noite me dera o que comer por 2 meses. É o tempo que preciso para pegar outro trabalho e sair daqui”. Só que por toda preocupação que ele tinha com ela, ele não previu isso. Que iria se apaixonar por ela e disso um fruto proibido iria nascer.
Então por 9 meses Zogees Schlange ficou na cidade e pelos mesmos 9 meses a linda mulher contava aos seus pais nobres que era do chefe da guarda já morto. Mas um dia, por pressão do seu pai. Ela não conseguiu manter a farça e revelou que o filho era do assassino do Chefe da Guarda. E a única solução que Zogees Schlange encontrou foi de pegar a criança ao nascer cuidar dela para não ser um bastardo.
Zogees, seu pai, fez um ótimo trabalho ensinando Slayeer Schlange a ser um experto ladino e um dos seus primeiros treinamentos era de ser um gatuno na cidade e manipular, fabricar e potencializar o veneno. Vendo que seu filho tinha um grande potencial fez ele pegar uns trabalho fáceis como roubar alguns valorosos item de mercadores. E voltando de um desses trabalhos, Slayeer encontra seu pai morto. Não sabendo o que foi, uma enorme fúria toma seu corpo por dias. Depois de a fúria diminuir ele volta até um dos seus contratantes e descobre que um nobre de Alexandria tem interesses de chamá-lo para formar uma guilda.
Ao encontrar-se com este nobre, que se apresenta como Lorde Tractus, lhe é informado que sua morte talvez tenha sido causada pela investigação do rei de Alexandria junto com a academia arcana. Como Lorde Tractus estava de olho em Zogees, cobiçava aquele poder e o queria dentro de sua guilda. Porem com sua morte, o filho dele se apresenta. Como aquele ditado: ”Filho de assassino, assassino é”.
Capitulo 5 - Conjurador misterioso
Estávamos reunidos e andando pelas fronteiras da cidade, quando um homem de capuz nos aborda e diz: “Vejo que não há um mago em seu grupo.” Foi quando tive a brilhante idéia. “Você parece confiável, junte-se ao nosso grupo.” A principio Lorde Tractus não admitiu que tivéssemos feito aquilo, porem ele aceitou a entrada de mais um membro em nosso grupo. Ainda desconhecemos seu nome...
Capitulo 6 - Musicista nato
Claro que não podia faltar a minha pessoa. Como dizem por ai, o melhor sempre vem por ultimo. Minha infância foi traumatizante, mas eu não estaria aqui em Alexandria, se nada daquilo tivesse acontecido. Eu era uma criança simples que vivia com meus pais e meu irmão mais velho em um vilarejo a alguns dias de viajem daqui. Ajudava meus pais em casa enquanto meu irmão sonhava em ser aventureiro e treinava para ser um grande guerreiro.
Meu Vilarejo era atacado com freqüência por uma tribo de bárbaros, onde eles levavam toda nossa comida e estrupavam nossas mulheres. Na ultima vez que isso aconteceu, eu tinha apenas 11 anos. Meu irmão e um grupo de moradores, achando que eram guerreiros, foram tentar impedir a invasão dos bárbaros. Porem, os bárbaros, muito mais forte, colocaram fogo em toda vila. Meus pais me encontraram entre a bagunça e mandaram que eu fugisse para os arredores do vilarejo ate a poeira baixar, dessa forma eu estaria seguro (eles tinham razão). Ao olhar pra trás, eu vi um bárbaro com a cabeça de meu irmão em suas mãos. Admito que o pavor tomou conta de mim e com medo de que o mesmo acontecesse comigo, corri sem olhar pra trás.
Passei dias perdido e com fome dentro da floresta que cercava nosso vilarejo. Estava sentado de cabeça baixa e encostado em uma arvore, quando um elfo estende sua mão para mim. Seu nome era Aramir Badih, me disse que seguiu uns rastros de umas batalhas próximas dali e que o levaram ate ali. Ele me forneceu ajuda. Me levau ate Alexandria, me alimentou e me ensinou a arte da musica. Cinco anos depois, em meu aniversario de 16 anos, recebo a noticia de que meu professor e pai, Aramir, teria de partir. Ele me deixa um único bilhete dizendo como nos encontraríamos novamente. Só havia uma palavra naquele bilhete, "Tractus".
Realmente, ate então eu não sabia, mas meu guia, já fazia parte da guilda Tractus. Só depois de algum tempo eu fui selecionado. Usei meus conhecimentos e pude achar alguém que sabia do que se tratava a palavra. Quando me dei conta eu já estava falando com o próprio Lorde. Quando disse que Aramir Badih havia me entregado e contado a historia, ele me fez uma proposta irrecusável. E aqui estou eu, escrevendo para vocês.
Capitulo 7 - A missão
Nossa primeira aventura como grupo não foi difícil. A principio era uma missão de investigação. O próprio Merion pediu por um grupo de aventureiros a Lorde Tractus. Ele nos selecionou e nos enviou para o castelo de Merion. Ate então não havia um laço entre os companheiros. Qual era nosso dever? Merion tinha desconfiança em um pequeno grupo que ele possuía. Ele achava que eles estavam para sabotar um de seus planos de conquista. Mas não tinha como constatar, por isso nós fomos chamados. Nosso objetivo era descobrir esta suposta farsa e no caso de existir, eliminar a todos!
A principio, eu propus que deveríamos encontrá-los não por causa de Merion, isso poderia causar suspeitas. Assim, eu consegui conquistar a confiança deles para nosso grupo. Trabalhamos juntos por um tempo e toda noite nosso ladino Slayeer Schlanger olhava entre eles e revistava suas coisas para descobrir alguma coisa. Em uma dessas noites foi descoberto um pergaminho com uma escrita que nenhum de nos era capaz de interpretar, mas nosso conjurador fez uso de sua magia para decifrar os segredos do pergaminho. Era tudo uma cilada para que as forcas de Merion desabassem em uma armadilha. Como nosso dever, na mesma noite todo aquele grupo foi exterminado de forma eximia. O grande guerreiro Holler Crough deu o primeiro golpe em um dos adormecidos e todos acordaram, mas já era tarde de mais. Os irmãos Belmont chicoteavam e riam em uma gargalhada aterrorizante, eu cantei e toquei nosso hino de guerra, nosso conjurador fechava seus olhos enquanto suas mãos chamuscavam e eu já não via mais nosso ladino Slayeer Schlanger, quando o conjurador do outro grupo era morto de surpresa pelas costas com uma lança atravessada.
Uma noite de sangue que nos foi recompensada com ouro e gloria, tanto por Merion, quanto por Lorde Tractus. Dessa forma nosso status como grupo numero 1 da guilda Tractus se expandiu.
Pósfacio
Mais uma vez convocados por Merion, nosso grupo vai ate seu castelo. O motivo dessa vez não é muito diferente do da ultima vez. Merion sempre muito cuidadoso e astuto duvida mais uma vez de um outro grupo de aventureiros que se dizem aliados. Mas dessa vez fantasiados de Bugbears. Merion confia neste grupo desconfiando e somos convocados mais uma vez.
O grupo numero 1.
Por Andrew Badih