sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nação 25 de Agosto - Como personalizar um personagem?



Então vamos ao mais interessante, as críticas diretas a aventura:Expondo aqui minha opinião sobre os acontecidos, jogador de RPG parece aluno de colégio, o aluno não liga para o conhecimento adquirido com um trabalho que o professor passe, ele se importa com a quantidade de pontos que aquele trabalho irá valer, e no RPG, falta o roleplay, a interpretação do personagem , por que??Pelo fato de que o jogador se importa mais com os pontos... Em sua ficha.
A situação é a seguinte, o jogador geralmente não dá vida ao personagem, e não limita algumas ações para dar uma personalidade ao personagem.
Não faltam comparações com personagens de quadrinhos,cinema e animações.
Ao colocar a tendência de um personagem, uma das principais características da ficha, ainda maior do que estatísticas e números da ficha ,que variam o tempo inteiro,a tendência define grande parte da personalidade do personagem.O fato é que a tendência na maior parte das vezes acaba servindo unicamente para "livrar a cara do personagem" em uma situação em particular.O personagem não age de acordo com aquela tendência até que apareça uma situação que ele possa fazer algo que a tendência o livre.A situação é complicada, ainda mais quando vemos a grande quantidade de tendências neutras,onde o jogador acha que por ser neutro, faz o que quiser.A tendência não serve para limitar o personagem, ela serve para criar o personagem!

Uma história só se torna interessante de ser acompanhada se os personagens possuírem carisma(e não estou me referindo ao número na sua característica perícia!).
O carisma realmente dá um valor a mais ao personagem, pois ele tem personalidade, que não é construída apenas com sua tendência, mas com o seu background.
Vejamos um exemplo.O jogador quer criar um paladino.
Um paladino é um servo dos deuses que clama por justiça, um partidário do bem, que quando não está orando ou enfrentando criaturas malignas, preocupa-se com o bem estar das pessoas, brinca com as crianças de um vilarejo, é muito bem educado e mostra-se um exemplo para todos que o cercam.
Ele é um capitão América ou um super-man.A bondade acima de tudo.
Na batalha, ele é um líder.Propõe táticas e com certeza arriscará com prazer a vida por qualquer um de seus aliados.
Então o jogador pensa, para ser alguém assim, ele precisa de uma bela história.O que fazer?Como explicar que aquele personagem transformou-se em um paladino?Um guerreiro justo e nobre?
Poderia ser, por exemplo, um garoto criado por uma família devota, teve uma educação reta e nobre, aprendeu o caminho da espada com o pai, um soldado justo e devoto, leal a seu rei. Em uma guerra, o pai morre pelas mãos do cruel inimigo. A espada e a armadura do pai é levada de volta para casa com a notícia de seu falecimento. A guerra aproxima-se mais e mais e o rapaz e sua mãe tem que sair de casa e morar no templo de um deus bom, junto com outros moradores. Um clérigo protege a todos da melhor forma possível, a guerra então chega as portas do templo, o clérigo luta sozinho,e quando está prestes a ser derrotado, surge o rapaz abençoado pelo deus, vestindo a velha armadura do pai e empunhando sua espada, ele auxilia o clérigo, que espantado vê que o garoto foi escolhido para ser um paladino daquele deus,e após a batalha ele tem inicio a um longo treinamento para ser finalmente o paladino que o jogador tem na ficha.

O paladino em questão tem uma história, agora falta características para a sua personalidade. Ele tem um mentor, um clérigo, que é um segundo pai para ele, tem amigos vivos que o tratam com respeito e o vêem como um herói, e sua mãe ainda vivem.
O paladino faz três orações por dia no mínimo, e sempre junto as orações pedidos de paz e tranqüilidade para sua mãe e a alma de seu pai, ele pretende honrar o pai e sempre utiliza a armadura de seu pai, refinada claro, ostentando agora os símbolos de seu deus, e a velha espada, afiada pelo colega de grupo, um anão ferreiro de grande talento, no qual o paladino tem muita estima e afinidade devido ao comportamento justo do anão.O paladino odeia guerras, mas as luta com toda a sua força, sempre.Não subestima inimigo algum, seja ele um dragão vermelho ou um goblin, trata todos com honra, mesmo que o adversário seja maligno, ele luta justamente e com honra, nunca ofendendo o adversário, mesmo que este seja a criatura mais maléfica que esteja enfrentando, costuma bradar um grito de guerra envolvendo o nome de seu deus sempre que entra em batalha e recita os crimes do inimigo antes de enfrentá-lo, afirmando assim para si mesmo que se a batalha for até a morte, a justiça foi feita.

Mas é lógico que ele não mataria ou puniria da mesma forma um assassino humano sanguinário e um goblin que roubou uma maçã, mesmo que ambos possuam a mesma tendência maligna.
O paladino costuma sempre levantar a moral de seus companheiros e sempre vê o lado bom das situações que enfrenta.
E agora?Agora é só jogar!

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Ha anos surgiu nos EUA um jogo chamado RolePlayningGame ,ou simplesmente RPG,jogo de interpretação de personagens,um tipo de jogo teatro em que cada jogador assume o papel de um personagem,geralmente um herói aventureiro,herói das clássicas aventuras do primeiro jogo de RPG que se tem notícia: O Dungeons e Dragons ,ou simplesmente D&d,o roleplay é o ato de interpretar um personagem,falar e gesticular como se fosse seu personagem falando e não o jogador.A aventura é controlada por um mestre ou narrador na linha de jogo Storyteller (vampiro, lobisomen, mago, fada, múmia...),para jogar é necessário escolher o jogo mais apropriado(terror gótico,medieval...)e comprara um livro básico,o manual principal de um jogo de RPG,o livro contém as regras principais,e é o único necessário para jogar,os outros livros são complementos que aumentam a riqueza do cenário,uma aventura é o desafio apresentado pelo mestre,a ser vencido pelos jogadores.
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