quarta-feira, 24 de junho de 2009

trabalho em equipe


Estamos a algum tempo sem a costumeira aventura do RPG AA na casa do Dalage, mas não é só desta aventura, que é a gênese de um novo mundo de RPG, que vive nosso blog!Afinal ele é um blog de RPG e não feito para contar uma aventura, mas não era necessário citar isso, afinal já são muitas postagens e aqui caro leitor, você já viu matérias sobre diversos assuntos, inclusive aconselho a ler algumas de minhas matérias no http://www.territoriorpg.blogspot.com/ ,a ultima sobre miniaturas e RPG esta muito boa, foi muito elogiada e teve excelentes comentários. De fato hoje coloco outra matéria que talvez ajude muitos RPGistas por aí (principalmente um certo grupo que esta se aventurando em um mundo ainda em construção...), este artigo irá tratar de trabalho em grupo.


Nestes meus anos de RPG fui jogador e mestre (mais mestre do que jogador...) e me deparei com diversas situações em aventuras de diferentes cenários.Várias coisas são necessárias para que uma aventura corra da melhor maneira possível.Background dos personagens, enredo, um mundo que não seja estático, clímax na aventura...E trabalho em grupo.Muitas aventuras foram estragadas por conta de jogadores que se fuzilavam, matavam NPCs importantes e até vitais para o decorrer da aventura, deixavam o companheiro apodrecer em um canto com um horrível ferimento sem fazer nada pois aquilo é problema dele.Algumas das coisas que citei acima, interpretação, background...As vezes devem ser sacrificadas em nome do trabalho de equipe.


As vezes temos aquele jogador que quer ser o astro da aventura construindo o famoso personagem overpower , ou quer ser o melhor interprete do personagem deixando o RolePlay comandar cada parte do jogo sem ligar para o cenário.Um grupo deve ser feito já no processo de criação dos personagens, colocando os personagens que tenham algo a ver com os outros personagens do grupo e com o cenário.Os jogadores não deveriam olhar tanto para o próprio umbigo...O paladino e o clérigo podem servir aos mesmos deuses, o guerreiro pode ser um devoto deste deus também, alguns personagens poderiam construir seu background juntos, primos, irmãos...E lógico, em D&d principalmente, se o grupo precisa de algo, eis que o jogador em sua benevolência e pelo bem da aventura desenvolve um personagem que supra aquela necessidade. Precisa-se de magias de ataque do tipo bolas de fogo?Cria-se um mago, precisa-se de um personagem sorrateiro que desarme as armadilhas que vierem pela frente?Ladino, e se for necessário e se o grupo precisa de força, lá esta o bárbaro e o guerreiro, que agem de maneiras diferentes...Bom, quando isso ocorre, tudo funciona direitinho.O bardo e o paladino animam e inspiram o grupo, o ranger rastreia para sobreviverem na floresta, e o bárbaro protege a todos na floresta, o guerreiro conversa nas cidades. O clérigo cura as feridas de seus companheiros...Sem estrelismos, sem ninguém querendo ser os astros, cada um exercendo sua função, um personagem sozinho não tem muitas chances de sobreviver, ou mesmo um grupo formado por personagens do mesmo tipo.Não existe classes melhores do que as outras, existe um personagem que não se encaixa no grupo.Nos X- Men nós temos um grupo bem diversificado e equipado, um combatente rastreador , o Wolverine, um cara que sobrevive a balas e é o fortão da equipe, o Colossus, um teleportador , o noturno, um líder estrategista que ataca a longa distancia, o ciclope, que caso não esteja disponível como líder, temos uma substituta a altura, a ex batedora de carteiras e controladora do clima, tempstade, um gênio com agilidade e força sobre-humana, o fera, uma telepata para passar as ordens do líder para dentro da cabeça de todos a Jean, ou a Emma Frost,um cara que voa, o anjo e fora as outras centenas de X-men com poderes diferentes e habilidades diferentes...Isso garante que cedo ou tarde eles tenham condições de enfrentar qualquer problema que sozinhos não poderiam resolver, a não ser que sejam o super homem, mas mesmo esse muitas vezes precisou da ajuda da liga da justiça toda para enfrentar alguma ameaça mais bombástica que o próprio homem de aço.Pense, o que faria um guerreiro frente a um fantasma comedor de força de vontade quando sua espada é inútil contra uma criatura intangível?Principalmente nos primeiros níveis.


Alguns grupos dos quais tive a honra de mestrar, como o próprio RPG AA, tiveram e tem, dificuldades de serem um grupo unido e coeso, brigando por pouca coisa ou nada,e eles tinham a síndrome do vampiro a máscara.Se no D&d é fácil ter união no grupo(talvez não tão fácil...)no vampiro é bem mais fácil a desunião.Como unir um grupo que não é só diverso, mas diferente em nível teatral intensamente exagerado até?Como fazer o toreador descer aos esgotos para encontrar o nosferatu?O Ventrue agir com o Brujah?Sabá e Camarilla, então...Putz sabem como é difícil mestrar um crossover entre magos, vampiros e lobisomens?E quando cismam de jogar com uma fada?Encaixar todos em um grupo, e ninguém quer abrir mão do jeito de interpretar o seu personagem...E quando se prendem a estereótipos já definidos nos livros de como deve agir o personagem de determinado clã.tribo ou tradição...Aí é que o bicho pega.Creio que quando um personagem é feito, o desafio do background é deixá-lo mais flexível para que a interação entre os personagens não seja impossível.Isso não sacrifica o RolePlay, só faz com que ele seja mais dinâmico.


Mas problema mesmo é quando temos um personagem mal no grupo.Ele pode ser essencial em suas habilidades, mas chega uma hora que ele com certeza vai trair o grupo de alguma maneira...E ai, lá se vai o trabalho de equipe.Não é só o mestre que deve pensar no cenário e na aventura, o jogador também, não só pelo bem da própria aventura, mas pelo bem de seu personagem também.Pois ele terá mais chances de sobreviver a diversos tipos de conflitos com a ajuda dos companheiros e a diversas situações para se livrar de situações que sozinho não poderia realizar... É por isso que existem grupos de super heróis, para enfrentar desafios que sozinhos eles seriam incapazes de vencer.Imagine os X-men lá no inicio de sua jornada... Precisava de alguém para retirar o capacete do fanático para um telepata atingir sua mente, mas para alguém retirar seu capacete, outro precisava distrair o grandalhão.Imagine a sociedade do anel ,todos eram necessários, o ranger Aragorn, o guerreiro anão Gimli, os ataques certeiros das flechas de Legolas e a mágica de Gandalf.Gimli e Legolas pertenciam a raças que não se davam bem, mas acabaram se tornando melhores amigos cooperando juntos para o bem do grupo.

2 comentários:

  1. Mais um excelente post do Leandro.Muitos grupos de RPG precisam aprender o que é trabalho em grupo!!!Dalhe professoe!

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  2. Pow, trabalho em grupo é foda, e sempre proveitoso se nuam tivesse sempre um kerendo tomar a frente do outro, para o trabalho emgrupo fluir, é sempre bom frisar a vontade do grupo, ouvindo opnioes e pensando sempre num decisão para todos e naum para um ou outro, utilizando das habilidades que cada um tem de melhor e aceitando de maneira pensar no porque determinado menbro não concorda com a o opnião do grupo, afinal...trabalho e grupo é sinistro, ou vc pensa por todos ou segue sozinho...

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Ha anos surgiu nos EUA um jogo chamado RolePlayningGame ,ou simplesmente RPG,jogo de interpretação de personagens,um tipo de jogo teatro em que cada jogador assume o papel de um personagem,geralmente um herói aventureiro,herói das clássicas aventuras do primeiro jogo de RPG que se tem notícia: O Dungeons e Dragons ,ou simplesmente D&d,o roleplay é o ato de interpretar um personagem,falar e gesticular como se fosse seu personagem falando e não o jogador.A aventura é controlada por um mestre ou narrador na linha de jogo Storyteller (vampiro, lobisomen, mago, fada, múmia...),para jogar é necessário escolher o jogo mais apropriado(terror gótico,medieval...)e comprara um livro básico,o manual principal de um jogo de RPG,o livro contém as regras principais,e é o único necessário para jogar,os outros livros são complementos que aumentam a riqueza do cenário,uma aventura é o desafio apresentado pelo mestre,a ser vencido pelos jogadores.
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