quarta-feira, 13 de abril de 2016

Hildako Bizitzea O Dracolich

   A aventura de D&d sabática caminha para um intervalo. Foi decidido entre os membros da mesa que uma mudança de ares faria bem, como sempre foi, para a mesa desenvolver-se da melhor maneira possível, já que os jogadores estão travados e não conseguiram desenvolver bem a trama e seus personagens.
  A aventura passou a sofrer um efeito sanfona, com jogadores indo e vindo a todo instante, e poucos sobressaíram. A atual saga é continuidade das primeiras histórias de fantasia medieval que o grupo jogou, apresentando então um multiverso e dois universos onde se passam a maior parte das aventuras , Onra e Korangard, os mundos que desenvolveram-se com os longos anos de jogatina. Daqui surgiram NPCs que ainda estão sendo utilizados , dado seu enorme carisma, e aventuras especiais, como o arco do dragão vermelho Tragwyddol golau, que reuniu os personagens mais antigos até então que passaram pela mesa. Mais uma vez um dragão torna-se oponente do grupo. Desta vez, um dracolich, e a campanha rumou para que isso acontecesse.
Tragwyddol golau
   Os personagens atuais, sobreviventes, o ladino Dean, a paladina Angélica, o anão protetor Uthakar, o clérigo Mtzrael e o maligno guerreiro mercenário Lothar, que havia unido-se ao grupo tempos atrás, foram transportados para um futuro onde o Espírito dos Mortos Aluid, dominou o mundo, e junto com o Sinjoro, o rei da celestial da sociedade das nuvens que tinha gana de tornar-se um deus, conseguiu adormecer a maior porte dos deuses, para utilizar seus poderes: Sinjoro, para tornar-se uma divindade e Aluid para fugir de uma névoa misteriosa que tempos atrás havia desaparecido com a líder da guerra de 2000 anos atrás, a bruxa planar Leiriel.
   O poder de Aluid é gigantesco naquele futuro e sempre que alguém morre torna-se um morto vivo a serviço de Aluid, Vampiros e lichs dominam cidades com punho de ferro e as pessoas são temerosas e supersticiosas. A única forma de derrotar Aluid é reunir as três gemas com o poder de uma estrela, usadas para vencer o deus louco Andrax varias eras antes, e forjar uma arma com elas. A busca por estas gemas fez com que o grupo aportasse no inferno, no arco " Infernos", onde eles depararam-se com a encruzilhada dos vários infernos existentes no multiverso, e encontraram deuses antigos e demônios, assim como acordaram um Dracolich e liberaram o terrível rei demônio Lagan, enfrentaram Tragwyddol golau , o dragão vermelho, ex-detentor de uma das gemas e invadiram a sociedade das nuvens, destronando o rei Sinjoro e ressuscitando o rei das almas, deus da sociedade das nuvens e guia das almas dos mortos.
Aluid e a floresta dos mortos.
Com os espíritos agora guiados pelo rei das almas, o poder de Aluid enfraqueceu, agora os mortos não retornam como mortos vivos e servos do espírito dos mortos. Alguns mortos vivos superiores também saíram do controle de Aluid e organizaram-se em exércitos para domínio global. Os lideres destes exércitos passaram a formar alianças com lordes demônios e os invocaram a terra...
O despertar do Dracolich
  Os celestiais, liderados por Sthephanie, a celestial guerreira , ex guarda de elite de Sinjoro, passaram a ajudar o grupo, agora unidos com cidades humanas rebeladas e o bosque, um grupo de seres que permaneceram isolados na floresta, liderados por um enorme dragão de prata, o halflig Rashren e o ente Rumtumtum. E formaram uma coalizão para enfrentar o exército de mortos vivos e demônios liderados pelos lordes infernais invocados, que detém uma das gemas com o poder de uma estrela. De outro lado, temos Aluid enfraquecido e seus mortos vivos remanescentes, o rei das terras do leste de Korangard, Merion, que veio do passado como um dos "heróis"para salvar aquele tempo, o rei demônio Lagan, libertado do inferno pelo grupo, que aliou-se ao dracolich Hildako Bizitzea, o mesmo que também estava preso no inferno.
  O que nos leva ao ultimo arco antes da pausa em D&d: O dracolich.
Demônios e mortos vivos unidos pelo controle global!

  Hildako Bizitzea foi um homem antes da destruição de Onra.
   Onra é o "nosso mundo." porém ocorreu uma ultima guerra que levou a extinção de quase todos os seres de nosso planeta. Quase todos pois muitos foram salvos por seres humanos geneticamente alterados, que transformaram-se em elfos e construiram uma nave estelar chamada "A Arca", e retornaram ao planeta muito tempo depois, fizeram pactos com deuses antigos que retornaram a um mundo que precisava ser restaurado, dragões vieram de outros planos, anões e Halflings foram criados e os humanos foram despertos, aqueles que os elfos deixaram em hibernação em sua arca. Os elfos fizeram novos pactos com os deuses, e lideraram a reconstrução do mundo, até se desentenderem, acontecer a guerra élfica que prendeu os elfos negros e suas máquinas até o abandono do mundo pelos elfos após terem prendido Aluid em uma floresta, e restringido seu poder. Pelo menos até a vinda de Leiriel.
   Quando aconteceu a guerra que destruiu Onra, nem todos os seres foram destruídos. Muitos sobreviveram, como Aluid, forjado do espírito dos mortos malignos que foram abandonados para morrer em meio a devastação do planeta, muitas das quais causadas por si mesmos. Outro sobrevivente foi Andrew.
Andrew e a grande desolação do mundo
    Andrew era um padre exorcista, uma alma sem medo, da religiosidade cristã, uma religião existente antes da destruição que estava sendo usurpada por Sinjoro no futuro, certo dia, em uma expedição arqueológica, onde foi encontrado o túmulo de um santo, Andrew ficou responsável de levar ao Vaticano, território sagrado da religião, para guardar os restos do santo como um tesouro. Mas Andrew extraviou uma parte do que foi encontrado. Um anel. Um anel que o chamou. Um anel que o enlouqueceu. Um anel que o deixava poderoso.Um anel amaldiçoado.
  Andrew foi tomado pela ganancia, e passou a cometer atos hediondos para usurpar cada vez posições mais altas dentro da igreja. Andrew matava, roubava e acumulava contatos e tesouros. Sua meta era ser o Papa, líder máximo da igreja. E depois dali, só os deuses saberiam. Andrew foi descoberto e após ser incriminado e julgado, seria preso perpetuamente , se não fosse a eclosão da guerra.
  Quando as bombas caíram, de algum modo Andrew sobreviveu. Em meio a destruição, viu os espíritos dos mortos enlouquecidos vagando por uma terra desolada. Em seu dedo ainda estava seu precioso anel.
   Como um lixeiro, Andrew vagou pela terra reunindo aquilo que julgasse de valor, e criou um covil.Com o tempo, Andrew não era mais um homem, era um enorme dragão negro, cedento por mais.
Um lich
  Mesmo tendo sua vida prolongada, sabia que um dia sua vida chegaraia ao fim, e isso não poderia acontecer. Quando o mundo começou a ressurgir, a magia veio junto com ele, e agora chamado de Hildako Bizitzea, o dragão negro descobriu uma forma de viver para sempre. Hospedar sua alma em um recipiente , a filactéria.
Hildako
   Ele construiu gemas, que seriam seus olhos, e ali hospedou sua alma, tornando-se um lich. Um dracolich. E passou a buscar mais e mais poder com pactos obscuros com criaturas infernais. Porém, Hildako foi derrotado por um herói, cujo nome foi esquecido na história, e devido aos seus pactos, terminou no inferno de areia hindu, até ser reanimado pelo atual grupo de jogadores. Hildako prometeu que honraria a divida que possuía com o grupo por o terem reanimado.
  Na nova guerra que se instaurou, o dracolich uniu-se ao rei demônio Lagan, e tomou uma das pedras com o poder de uma estrela. O grupo possuiu uma das pedras, recuperada com ajuda do demônio Malekh, que prometeu vingança após ser ferido por Stephanie. E a busca da segunda gema faz com que o grupo fique frente a frente com o Hildako mais uma vez...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O salão dos espelhos

   Uma dos locais mais enigmáticos do mundo de Korangard é o salão dos espelhos.
   O salão dos espelhos fica localizado no palácio do infinito, no coração da capital do reino de Landrus. O salão não era aberto a milênios e escondia um poder inimaginável. Vários inimigos de Landrus tentaram tomar o reino na busca deste poder, rechaçados todas as vezes pelos poderosos reis de Landrus.
    Lanira , princesa de Landrus, era filha da rainha elfa Lina, mãe do lendário herói Megalas, que foi fruto dos estupros de Merion, rei das terras do leste. Quando Lina fugiu de Merion, deixou seu filho com um casal de guerreiros, para que ele não fosse utilizado nas experiências dos arqui magos das terras do leste a pedido de Merion, e foi encontrada mendigando em Landrus pelo próprio rei, que costumava andar pela cidade a noite e identificar os problemas de seu reino de maneira mais pessoal. O rei apaixonou-se imediatamente e levou Lina para o castelo. Lina logo foi desposada e engravidou de Lanira, porém faleceu no parto da pequena meio-elfa. O Rei nunca mais casou-se e os sacerdotes do templo de Sarrum, o guardião da chave dos mundos, atentaram a menina, pois o livro sagrado de Sarrum dizia que quando Landrus possuísse uma rainha, uma grande dama, pois somente as grandes damas, poderiam abrir a porta do salão que continha o poder inimaginável, pois só uma grande dama conseguiria se orientar pelos caminhos labirínticos entre mundos.
   Quando Merion provocou uma nova investida a Landrus, com sua coroa de pesadelos aracnídeos vindos da dimensão escura, o rei de Landrus foi morto, e a pequena princesa Lanira foi coroada rainha, assim os sacerdotes lhe deram a chave do grande salão ,para que salvasse Landrus de Merion.
   Os sacerdotes negros de Merion chegaram ao templo de Sarrum, e ninguém foi poupado. Ninguém escapou. Exceto Lanira, pois ela tinha a chave. E abriu a porta.
   As grandes damas do passado estavam a esperando lá dentro.Elas disseram que os mundos eram oferendas a Andrax. Que um dia o destruidor de todas as coisas retornaria, mas pouparia aqueles que se sacrificaram por seu retorno. Mas as grandes damas eram as guardiões das portas entre os mundos. Elas impediriam aqueles que tentassem buscar as partes de Andrax espalhadas pelo multiverso. E que agora, Lanira, rainha de Landrus, era uma das guardiões das portas dos mundos. Ela havia aberto o salão dos espelhos. Um salão infinito, que dava nome ao antigo palácio em que residia, onde cada espelho mostrava um universo diferente. Um mundo diferente. As damas lhe deram um colar e um cetro, o brilho da joia do cetro espalhou-se por toda Landrus, cegando os inimigos. O exército de Landrus então passou a rechaçar Merion, que viu-se obrigado a recuar, mesmo possuindo um poder esmagador, o brilho afugentava suas aranhas, cegava seus guerreiros e impedia a magia de seus magos.
   Agora Landrus era protegida pela rainha Lanira, Protetora das portas dos mundos.
#LeandroSilvio

sábado, 23 de janeiro de 2016

Os Orcs de Onra

   Onra é o "nosso mundo" pós apocalíptico. Os seres humanos entraram em uma ultima e definitiva guerra, chamada de ultima guerra humana, ou ultima guerra dos homens, deixando em aberto esta ter sido uma terceira guerra mundial, pois podem ter ocorrido outras guerras que envolveram diversos países e receberam esta nomenclatura, então não se sabe, até o ponto onde a história em mesa evoluiu, qual o momento da humanidade. Sabe-se que a tecnologia chegou a um ponto que possibilitou a existência dos elfos, cientistas humanos que fizeram experiências em si mesmos e aumentaram sua longevidade, além de terem criado a arca, uma nave espacial que salvou inúmeros seres vivos, dentre fauna e flora, e humanos não modificados, que retornou a terra anos após a guerra.
O mundo devastado
   Chegando na terra , os elfos encontraram os novos deuses e os deuses antigos que queriam repovoar a terra, e firmou novos acordos para que a vida fosse restaurada no mundo. Porém, estes não eram os únicos seres que viviam ali após a guerra. Uma das criaturas, que fez com que os elfos se sacrificassem inúmeras vezes, sendo a ultima, o momento em que eles perderam a fé nos homens e abandonaram o mundo, deixando para trás apenas o elfo perdido, o mais jovem dos elfos que recusou-se a abandonar a terra e passou a vigiar os elfos negros, elfos que recomeçaram a criar a tecnologia de destruição do mundo pré Onra, e foram aprisionados após a guerra élfica. A criatura que fez os elfos abandonarem o mundo foi Aluid, o espírito dos mortos, que já estava ali no mundo quando os elfos retornaram, além de Aluid um grupo de humanos deformados também habitava o mundo, os Orcs.
Orcs
  Ao que tudo indica, a guerra não devastou tudo, e as ultimas armas que detonaram, e possivelmente destruíram tudo, na verdade alteraram geneticamente diversos homens, que alimentavam-se dos restos de seres vivos no mundo destruído. Os orcs eram liderados por Orcus, um ser não humano,de asas e rosto cadavérico de chifres, Orcus não era um humano alterado, e sua origem ainda não foi contada, na verdade Orcus ainda não apareceu na aventura, sendo esta postagem um spoiler, e ele foi responsável pela cultura orc que permanece até os dias em que se passa a aventura, mais tarde outros deuses Orcs entraram em contato com xamãs e druidas e um misto de culturas ocorreu em diversas tribos.
   Os Orcs são humanos deformados que adquiriram enorme força física e seu tempo de vida é mais curto que o dos homens. Com o tempo os orcs dividiram-se em clãs rivais, e passaram a lutar por território. Conforme outras raças surgiam, a disputa por território foi se tornando mais frequente, principalmente com anões, já que diversos grupos de orcs passaram a habitar os subterrâneos.
Orc do primeiro grupo de humanos deformados
   Outras raças não diferenciam os Orcs, os considerando sempre antagonistas , seres do mal, até porque alguns dialetos e línguas humanas traduzem Orc como demônio. Mas os Orcs tem comportamento diferente dependendo de seu clã ou tribo, tendo em comum, além da aparência e origem, a cultura propagada por Orcus, visto como um deus entre a maioria das tribos. Então temos Orcs que desenvolveram uma cultura tribal bárbara e moram em florestas, sendo em geral rangers e bárbaros, com druidas sendo responsáveis por desenvolver a religião, muitos Orcs adoram deuses da natureza, Orcs do subterrâneo, guerreiros e ladinos, especialistas em saqquear cidades humanas e anãs na busca de armas, ouro e suprimentos em geral, os Orcs dificilmente fabricam armas, que quando as fabricam são de qualidade infinitamente inferior aos anões e mesmo dos humanos, assim eles assaltam estes na busca de armas melhores para travar suas guerras.
Orcus
Os Orcs dos subterrâneos corromperam alguns anões, e chegaram a copular entre eles, ou pelo menos é o que dizem, dando origem aos anões cinzentos, que além da cor cinza (Orcs podem ser cinzas, verdes ou marrons), não partilham mais nenhuma característica física com os Orcs, o que pode desmentir as informações de copula, mas é fato que os Anões cinza existem, apesar de muitos anões os considerarem lendas. E o ultimo grupo de Orcs relevante são o das tribos que compactuaram com ações de demônios. Edgul, um bruxo Orc que buscava a imortalidade, nasceu com a bênção de Orcus, estes Orcs possuíam uma longevidade próxima a dos anões, diferente dos outros que viviam menos que os humanos, assim o bruxo fez um pacto com o Demônio Lagan.
Orc bárbaro da floresta, Orc do subterrâneo e Orc que bebeu sangue de demônio
O rei demônio queria uma passagem para vir ao mundo de Onra e aumentar seus domínios, e cederia a imortalidade a Edgul caso este fizesse o ritual que o levaria a terra. O acordo também incluía um exército para auxiliar rei Lagan na conquista de Onra.
Edgul
  Edgul convenceu diversos chefes Orcs que o tempo de domínio dos Orcs viria de maneira definitiva, e que a batalha era inevitável, e que para isso eles precisavam do auxílio do enviado de Orcus, o demônio Lagan. Edgul convenceu os chefes a buscarem todo o necessário para o ritual que traria Lagan para Onra. Quando Lagan veio ao mundo pelo ritual, ele fez convenceu os Orcs a beberem de seu sangue, para receberem a bênção de Orcus, mas isso só fez com que os Orcs ficassem suscetíveis a sua liderança, e ganhassem a "força de Orcus", tornando-se mais poderosos que os Orcs "normais."
   Lagan comandou os Orcs contra reinos humanos, e forçou Edgul a criar portais para trazer lordes demônios do inferno a serviço de Lagan. A Guerra do demônio trouxe ainda mais péssima reputação aos Orcs, já que ninguém sabia do ritual de Edgul, achavam que era apenas os Orcs e seu ódio doentio. Os Orcs devastaram dois reinos humanos até que o rei Sargão uniu os reinos do Oeste de Onra, formando o reino único de Begram, Mesmo após a união dos reinos humanos, os Orcs provaram ser poderosos demais, principalmente com a liderança dos lordes demônios de Lagan, porém os Orcs que não beberam o sangue de Lagan voltaram-se contra seus irmãos, enfraquecendo o exército e permitindo a vitória do treino unificado de Begram. Ainda que os Orcs que não beberam o sangue de Lagan tivessem sido os responsáveis pela derrota do rei demônio, foram caçados como os vassalos de Lagan.
Orcs rebeldes contra a legião de Orcs de Lagan.
Um grupo de magos humanos aprisionou o rei demônio, e os Orcs a seu serviço dispersaram-se pelo mundo.
Orc ladino do subterrâneo
   Mais tarde os Orcs que beberam o sangue de rei Lagan foram reunidos por Leiriel, e formaram o primeiro exército de invasão da bruxa a Onra, que vinha de uma derrota de Korangard, e decidiu utilizar de traição para invadir Onra, formando acordos com governantes humanos, os Orcs e os dopelgangers da montanha púrpura. Leiriel modificou o sangue demoníaco dos Orcs para que não fossem mais suscetíveis ao controle do rei Lagan, mas mantendo a força adicional, e os fez se multiplar para que o gene fosse passado para os descendentes, sendo estes Orcs mais fortes que os descendentes dos deformados homens , vítimas da ultima guerra humana.

Os treze anões do fim do mundo

   Nossa mesa de RPG ganhou proporções gigantescas ao longo dos anos. As narrativas que seguiram desde que a estrutura do nosso mundo medieval foi sendo criado, trouxe incríveis personagens ao cenário; Personagens que "ganharam vida" em nossas mesas e estabeleceram relações com os jogadores assim como fazem os personagens de livros, filmes ou quadrinhos para qualquer fã. Então, o sentimento de alguns dos jogadores quando se trata de Merion ,por exemplo, pode ser equivalente ao ler uma revista dos X-Men ,da época que era desenhada por Jim Lee, e encontrar o Magneto.
   Assim como em várias narrativas, sejam nos quadrinhos, em livros ou filmes, temos coadjuvantes, no RPG também os temos. Muitos passam despercebidos, e outros ganham notoriedade, tornando-se mais tarde importantes personagens para o cenário, sendo responsáveis pelo bom andamento da história e por fatos que alteraram bastante a continuidade da história.
O multiverso
  Na criação do cenário de jogo foi criado um multiverso logo nas primeiras sessões anos atrás, inspirada na primeira saga Guerras secretas da Marvel, o vilão, aparentemente comum e coadjuvante/aliado do grupo de aventureiros tornou-se uma espécie de Beyonder, o ser cósmico que criou um mundo e levou heróis e vilões para duelarem em troca de seus desejos realizados. Andrax tem o poder de sugar os poderes de seus inimigos derrotados e isso foi elevado de forma que ele conquistou deuses e tornou-se um "Beyonder" e uma ameaça não só ao universo padrão onde se passava a aventura, mas a todo o multiverso, então quando o primeiro universo, o universo nativo de Andrax foi destruído pelo próprio, houve a necessidade de criarmos outro cenário de aventuras, foi quando surgiu Korangard, que quando estava sendo montada era carinhosamente chamada de cachaça World, conforme adicionamos elementos.
O Beyonder
A destruição do mundo nativo de Andrax
   Korangard recebeu elementos do universo nativo de Andrax, como personagens que lutaram contra Andrax e as gemas que formaram a arma que dividiram Andrax em vários fragmentos e o espalhou pelo multiverso, um destes fragmentos inclusive tornou louco o deus Aranha de korangard, que foi usado pela deusa Serpente na guerra divina que teve a pretensão de usurpar todo o panteão de deuses de Korangard. O Aranha passou a prender deuses em sua teia e sugava sua divindade, adquirindo seus poderes, em uma forma grotesca de como Andrax fazia.Os deuses que se aliaram a Serpente, incluindo o Aranha, tiveram sua divindade tomada no fim da guerra e foram lançados ao mundo , onde tornaram-se as bestas mitológicas, os seres mais poderosos no mundo de Korangard. Quanto as joias que derrotaram Andrax, uma delas acabou parando no tesouro de um certo dragão vermelho... (Vide postagens anteriores da sessão especial da luta contra o dragão vermelho no futuro.).
A guerra divina: A Serpente é banida para a tera de Korangard
 
O Aranha
Hoje as gemas que derrotaram Andrax , conhecidas como as pedras que possuem o poder de uma estrela, estão bem enfraquecidas e perderam grande parte de seu poder quando foram utilizadas para derrotar Andrax, mas ainda possuem um poder incalculável, por isso, atualmente, na aventura sábatica, os jogadores procuram as gemas para forjarem uma arma capaz de derrotar Aluid, o espírito dos mortos, a entidade que dominou o mundo e adormeceu os deuses com o auxilio do rei da sociedade das nuvens, que tinha a pretensão de tornar-se um único deus para o mundo, enquanto Aluid pretende apenas utilizar os poderes dos deuses adormecidos para fugir das névoas que tragaram Leiriel, a bruxa planar, mil anos antes, durante a guerra planar, ponto de onde os personagens foram tragados para o futuro onde Aluid domina, por Pã, deus da natureza, com o poder de Cronos, o titã do tempo adormecido pela magia de Aluid e do rei da sociedade das nuvens, Pã e os filhos dos deuses do sono conseguiram escapar da magia, magia esta que utiliza os poderes de Hypno, o próprio sono.
Cronos
   Toda a aventura tem se passado em um terceiro mundo: Onra. Mundo que foi atacado por Leiriel quando esta foi expulsa de Korangard.
   Onra é bem diferente de Korangard, por mais que tenham pontos incrivelmente similares. Onra não era exatamente um mundo mágico. A magia foi esquecida, assim como os deuses, e tornou-se um mundo racional. Tecnológico. O nosso mundo.Mas este mundo foi devastado pela guerra. Destruído pela ganancia dos homens. Porém, alguns cientistas , que faziam experimentos em si mesmos para prolongar suas vidas, criaram uma nave para proteger diversas espécies de seres vivos, e chamaram sua nave de a Arca, e foram para o espaço.
A ultima guerra dos Homens. A origem de Onra.
Quando retornaram a terra muitos anos após a guerra encontraram os novos deuses. Estes deuses fizeram acordo com os homens e os tornaram elfos, os antigos deuses também reapareceram , alguns quiseram permanecer escondidos em continentes que eles protegeram da guerra, e ali reinariam, outros queriam seus antigos lugares como criadores.
Ymir, o rei dos gigantes de gelo
   Um destes deuses foi Snorri. Snorri conversou com diversas divindades criadoras de outros universos e decidiu criar os anões de Onra. Snorri conversou com Odin, que lhe deu um pedaço da perna morta do rei dos gigantes de gelo, Ymir. Na perna de Ymir residiam vermes, e Snorri apanhou um punhado destes vermes e misturou com seu sangue. O deus Durinn , que nomeou os primeiros anões dos reinos nórdicos, assoprou os vermes com o sangue de Snorri e os enterrou. Da terra surgiram os anões de Onra.
   Quando portais foram abertos e as ligações entre Onra e os outros universos foram estabelecidas pelos deuses, os anões de Korangard vieram a Onra, e ensinaram seus primos como hábeis artífices, tornando-os peritos na forja. Os primeiros anões fizeram então armas e joias para deuses e deusas, mas recusaram-se a fazer qualquer coisa para os elfos, dos quais desconfiavam, por serem descendentes daqueles que um dia destruíram a terra, para os anões, os elfos deviam ser observados para que sua antiga maldade não causasse o fim do mundo novamente.
Os anões e a forja.

   Quando o fim do mundo chegou pelas mãos de Aluid, os mortos vivos devoraram homens e elfos, anões e gnomos, tudo que era vivo foi devastado. Os humanos, mais numerosos, foram agrupados em cidades, e tomados pelo medo e terror abraçaram a crença em um único deus, um deus que havia enviado seu filho único para morrer pelos pecados de todos os homens. Esta crença foi resgatada da época antes da guerra que dizimou o mundo antes de Onra, a ultima guerra dos homens. E o Rei da sociedade das nuvens passou a fazer o papel deste deus, e seus celestiais eram seus anjos.
Brokk
   Os anões foram dizimados e os humanos passaram a ver os anões como filhos de demônios, os inimigos de deus. Criaturas do terror que vieram para propagar o medo e o caos, e sujar a alma dos homens. Muitos homens tornaram-se caçadores de bruxas, caçando tudo aquilo que era considerado sobrenatural, desde mortos vivos aos próprios anões. A beira da extinção, os anões passaram a ser tratados como lendas, e somente treze anões (Junto com 50 esposas e 150 filhos.) sobreviveram e continuaram a luta contra Aluid: Brokk, filho de Ulma, o melhor ferreiro vivo, forjou a espada de Arkanthus, paladino que morreu ao aprisionar milhares de mortos vivos em uma montanha, a espada, laçadora de almas, passou a carregar a alma de Arkanthus, que permaneceu de vigia aos mortos, hoje a espada está em mãos da paladina Angelica, Durinn, mestre cervejeiro, recebeu este nome em homenagem ao primeiro anão criado pelos deuses nórdicos, que vieram dos vermes do corpo de Ymir (E não da perna de Ymir dada por Odin a Snorri.), é pai de três jovens anões que aprendem o oficio de maneira magistral, Sudri, filho de Austri, é o melhor guerreiro entre os treze anões, sua arma é o machado anão do retorno que recebeu o nome de sangue sombrio, depois que Sudri eliminou trezentos mortos vivos e encharcou seu machado com o sangue podre dos mortos.
Bottur
Dvalin, o dotado, como o anão do qual recebeu o nome, Dvalin copulou com uma deusa em troca de uma joia, a joia em questão era a pedra da escama de ouro, feita de um cristal raro encontrado nas profundezas de Onra e ornado com escamas de dragão de ouro, Grerr, Nasser, Kerrer e Karder são quatro anões gêmeos, filhos de Nesser, o grande, o mais alto dos anões que se tem notícia, os quatro são os mais jovens, depois de Yssur, e treinam com Sudri a arte da guerra, eles reverenciam Ahura Mazda, deus da guerra, e sua coragem e ódio é o que os fez sobreviverem ao expurgo de Aluid, Yssur, é o mais jovem dos treze anões, tem fama de covarde e luta para ser corajoso e útil na guerra contra Aluid e manter viva a cultura dos anões, Mortgunir é o mais velho dos treze anões , e responsável pela biblioteca dos barriga de bigorna, os mais preciosos tesouros do velho Mortgunir são "A Bigorna das lendas", o conjunto de narrativas contida em dezenas de livros escrita pelo herói Uthakar barriga de bigorna, do extinto clã barriga de bigorna, que liderou exércitos de homens e anões durante a guerra contra Leiriel. Mortgunir ficou mais do que fascinado ao conhecer tal guerreiro, que veio com o grupo de heróis do passado para enfrentar Aluid naquele terrível futuro, ele quer que Brokk faça uma arma anã para ser empunhada por Uthakar , que reúna as pedras com o poder de uma estrela, e que seja um anão a destruir o mal que assola a terra de Onra.Advari é um clérigo de Moradin, deus anão que reina em Korangard e Onra, Advari é responsável pelos ritos religiosos da cultura anã aos sobreviventes. Marcotyr é o líder dos treze anões, e foi responsável por salvar as mulheres e crianças durante o expurgo dos anões, decretar que as mulheres não participariam da luta, sendo resguardadas para preservar a existência da raça dos anões em Onra, e foi dele a ideia dos treze as tomarem como esposas e mais tarde também unirem-se a resistência do bosque , liderada pelo Halfling Rashren e o dragão de prata e por fim, Bottur, o cozinheiro, o melhor, entre os anões, incluindo as mulheres, na cozinha anã. Seus pratos já eram lendários antes do grande expurgo.
Moradin
  Na guerra contra Aluid, demônios invocados pelos mortos vivos que saíram do controle de Aluid, e pretendem dominar Onra, atacaram a resistência humana liderada pelos elfos, que traíram o bosque para se curvar ao rei da sociedade das nuvens, o bosque partiu para ajudar os humanos, porém, mesmo com a força dos heróis do passado liderados por Uthakar, Mortgunnir, Bottur, Yssur, Greer, Nasser ,Kerrer e Dvalin foram mortos pelos demônios.
   Seus nomes serão lembrados.

Páginas

Datas dos Eventos

Ha anos surgiu nos EUA um jogo chamado RolePlayningGame ,ou simplesmente RPG,jogo de interpretação de personagens,um tipo de jogo teatro em que cada jogador assume o papel de um personagem,geralmente um herói aventureiro,herói das clássicas aventuras do primeiro jogo de RPG que se tem notícia: O Dungeons e Dragons ,ou simplesmente D&d,o roleplay é o ato de interpretar um personagem,falar e gesticular como se fosse seu personagem falando e não o jogador.A aventura é controlada por um mestre ou narrador na linha de jogo Storyteller (vampiro, lobisomen, mago, fada, múmia...),para jogar é necessário escolher o jogo mais apropriado(terror gótico,medieval...)e comprara um livro básico,o manual principal de um jogo de RPG,o livro contém as regras principais,e é o único necessário para jogar,os outros livros são complementos que aumentam a riqueza do cenário,uma aventura é o desafio apresentado pelo mestre,a ser vencido pelos jogadores.
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