A aventura continua! Epigramas funebres.

Salve, salve moçada!Tudo na paz?Chegamos a mais uma postagem do melhor blog de RPG da imensa rede.E com mais uma parte do conto que narra acontecimentos da guerra do novo cenário de campanha de fantasia medieval do grupo RPG AA.No jabá, mais uma vez esta imperdível o podcast do papo furado, confira as peripécias de Compan,Fábio Comics e eu em www.papofurad0.wordpress.com e novidades do evento de outubro da Nação RPG, dia 25 ,mesmo local dos últimos eventos, colégio Heitor Dantas lá no Moquetá, próximo ao Sesc, mais informações www.territoriorpg.blogspot.com e este evento promete inúmeras novidades, evento especial de Halloween e continuação do Game Day que infelizmente teve alguns déficits devido a greve dos correios e a não entrega das miniaturas que a Devir prometeu mandar para este evento.


Bom, continuando a narrativa do conto…


O sacerdote de Clio a deusa da glória, Peleios havia deixado Persepólis, a cidade onde o paladino Reinhart nasceu e seguiu até o litoral da cidade de Onra onde um acampamento foi feito sob ordens de Guichard um dos capitães dos 5 grandes exércitos de Akkad.Ali todos estavam empenhados na reconstrução da cidade, uma das primeiras a serem atacadas pelos aliados bugbears das tropas extramundo invasoras.Ali também foi ponto de chegada dos aliados orientais de Akkad que receberam a notícia da invasão e foram convocados para auxiliar na guerra contra Egipsia, que possivelmente havia se aliado aos inimigos já que não respondeu o chamado de socorro enviado por Akkad e foram encontrados espiões metamorfos conhecidos como doppelgangers causando problemas nas tropas de Akkad, e esta espécie só é encontrada em Egipsia, nas montanhas rubras.


Peleios chegou no acampamento para resgatar sua filha Danielle, filha que teve com a bárbara Danao por estupro, quando embriagado deixou-se levar pelos desejos carnais proibidos pela deusa Clio a seus sacerdotes, quando Persepolis venceu as tribos bárbaras que viviam nas florestas próximas e assaltavam os viajantes que iam ruma a cidade.Danao fugiu abandonando a filha e Peleios foi punido pela deusa com a cegueira e a destituição de seu cargo sacerdotal, mas foi restituído quando Danielle completou dezoito anos e ele pagou os males causados.Em honra a deusa, sua filha foi enviada para Onra, o que Peleios não sabia é que sua filha seria sacrificada para que a glória fosse alcançada pelo exército de Reinhart na batalha vindoura.


Quando lá chegou Peleios deparou-se com uma peste que exterminava os membros do exército de Guichard que ali acampavam, todos preparavam uma enorme pira para satisfazer e acalmar a deusa da glória sacrificando Danielle.


-Parem!Parem com isto!A deusa não quer um sacrifício desta forma!-gritou Peleios ao chegar, e já restituído da visão depois do fim de seu tormento já perdoado pela deusa, viu a pira de sacrifício.


-Acha mesmo sacerdote?Ha quanto tempo à deusa só fala com você para rogar-lhe maldições?Sua filha é a representação da desgraça dos ensinamentos da deusa para um sacerdote que não merecia seu perdão!Iremos queimá-la sim, e aplacar a ira da deusa!Já estava previsto!Quando ela aqui chegou a peste se anunciou, tu que a enviou para a glória da deusa deve perceber que o que ela quer na verdade é retirar a mancha que marca sua imaculada divindade!-respondeu o adivinho Rinses que comandava a criação da pira de sacrifício.


-Sabe muito bem adivinho, que nossa deusa não tolera este tipo de sacrifício!Seus sacrifícios são como o celibato.


-Não questione a vontade do divino e não me ofenda com suas certezas sobre as leis da deusa como se eu não a conhecesse!Não ouse contrariar a vontade da deusa novamente Peleios!


-Cale-se adivinho!A deusa não enviou a peste para que nos atentássemos a uma vendeta a Peleios!Este foi punido por dezoito anos e ela já concedeu seu perdão após ter ensinado a seu sacerdote a sua lição!A peste não é enviada por Clio!-Berrou Antique, um enorme guerreiro de Akkad que por muito tempo viveu entre os monges no oriente, retornando agora com as embarcações como um dos interpretes entre o exército de Akkad e do oriente.E único a ir contra o sacrifício.


-Antique!Suas palavras são vergonha para seu falecido pai Anquises,sacerdote de Clio!Abandonou a deusa anos atrás e nada mais sabe sobre ela, indo servir no longínquo oriente!Ficamos gratos por seu retorno a esta terra neste momento de guerra, mas como já disse, não tem autoridade para ser exercida aqui!Sou o mais alto sábio aqui presente já que mesmo perdoado não foi restituído o poder hierárquico de Peleios!Um sacerdote não pode ser pai e deve dedicar sua vida a deusa!


-Já paguei por meu deslize!Se a deusa quisesse realmente ter levado Danielle teria feito isso anos atrás!-insistiu Peleios em desespero.


-Não!Isto é a forma da deusa de purificá-lo como sacerdote de sua causa novamente!Nos dezoito anos que passou, ela esteve viva graças a sua destituição!Agora que está reincorporado a ordem o tempo de sua filha chegou ao fim!Pensou mesmo que a treinando como clérigo, a deusa nada faria?


-Como líder dos povos orientais que vieram a Akkad oferecer auxilio, digo de bom grado, afaste a filha de Peleios da pira ou não lutaremos a seu lado contra Egipsia!


-Traidor!Escutam todos?Escutam o traidor de sua pátria?Enquanto isso a peste leva nossos homens!Tragam a garota!-Rinses motiva a multidão de soldados que estava pagando com a vida a trazer Danielle naquele instante para o sacrifício.Antique nada pode fazer em relação a isso e Peleus desesperado lança-se a frente do contingente que segue em direção a uma barraca onde se encontra sua filha.


-Daqui não passarão!Vejam o poder de Clio que ainda me obedece, caso fosse o desejo desta, a morte de minha filha ela não me enviaria seus dons divinos!Os mesmos que a anos foram destituídos de minha autoridade que agora uso em proteção de minha adorada filha!Que as paredes de fogo não deixem que afronta nenhuma chegue a minha filha!


Dito isto e com gestos que mostram algo vindo da terra enormes colunas de fogo surgem entre a barraca e o batalhão que recuam com a manifestação de poder o que enfurece Rinses.Peleios então entra na barraca e encontra sua filha amarrada por fortes cordas das quais as corta com um punhal que traz escondido em sua túnica, depois de um forte abraço, ele segura sua filha pelas mãos e com ela corre pela parte de trás da barraca, mas os gritos de Rinses chamam a atenção do acampamento mais do que as enormes colunas de fogo e logo os dois estão cercados.Quando os homens se aproximam , incapaz de ficar parado, Antique ordena que seus homens ataquem, mesmo em menor número, a disciplina dos guerreiros orientais que lutam como os animais da natureza surpreendem os guerreiros de Akkad.Mas o embate dura pouco, pois a intenção é encobrir a fuga de Peleios e sua filha.E assim, pai e filha adentram as florestas da proximidade seguidos dos soldados orientais liderados por Antique…

O retorno da boa e velha aventura de D&d, o novo mundo de fantasia medieval do RPG AA

Bom, faz um bom tempo que não registro a boa e velha aventura de D&d 3.5 que rola na casa do Da lage.Devido a alguns empecilhos a campanha ficou parada e meu tempo em relação a diversas coisas ficou bem apertado.Meu tempo ainda esta apertado, mas se não retomar um resumo dos acontecimentos será difícil retomar a campanha.No momento por lá rola a aventura de Mago do Gustavo, a cruzada dos feiticeiros, pensei em colocar a aventura por aqui, mas os arcos que já se passaram desta aventura foram muitos e em alguns não estive presente, os arcos de mago já passaram pelas mãos de mestres como Raul “o poderoso Lich”, Alan “Alanmut” eu mesmo e o Gustavo “Décima”.


Também comecei uma aventura de vampiro a máscara que pretendo postar aqui, é a retomada de uma aventura histórica que já mestrei, segunda guerra mundial.Então aguardem por detalhes, talvez demore um pouquinho para colocar por aqui o resumão de mais esta história.Dando prosseguimento vamos aos jabás: Os eventos da Nação RPG, mais informações sobre as outras várias datas confira em www.territoriorpg.blogspot.com , lá tem o calendário da Nação e todos os eventos que vão ter participação da Nação.Fiquem ligados!


Fiquem de olho que voltei a participar do papo furado! Comfira o podcast mais doido da net em www.papofurad0.wordpress.com


Simbora. A aventura de RPG com a galera do RPG AA, D&D 3.5, tem inicio na cidade de Onra, como vários segredos da aventura já foram desvendados conto aqui sem cortes.Ha alguns anos o mundo foi atacado por inimigos vindos de outro plano.Uma guerra se instalou quando a Imperatriz Leiriel tentou aumentar os domínios de seu império voltando seus olhos para outro universo.Naquela guerra muitos heróis surgiram, como os monges de Onra e a guilda de ladinos de Onra.Neste tempo houve a união dos reinos de Egipsia e Akkad e um pacto de ajuda mutua.


Anos depois Bugbears atacam a cidade de Onra e outras cidades da região de Begram do reino de Akkad, e várias destas cidades são salvas pelo paladino Reinhart ,que por onde passa aumenta o número de seguidores, os ataques ficam cada vez mais freqüentes e o rei Sargão II envia seus lendários exércitos comandados pelos 5 capitães heróis:Guichard,Abu-Bakr, Omar, Erixiita e Edward para vários pontos de Begram, é quando tribos bárbaras começam a atacar as cidades de Cáucaso a segunda região de Akkad, onde fica localizado a capital de Akkad, que possui o mesmo nome, tudo parecia que a culpa de tudo era de Umbaid(que no começo da aventura se chamava Ubaid), o sumo sacerdote do deus da guerra Jemdet-Nars que fazia o derradeiro sacrifício para seu deus, mas a presença de Caclien, o caçador planar, vindo do universo de Leiriel que procurava os líderes dos ataques as várias cidades de Akkad , pois estes tinham um pacto com a imperatriz que tenta novamente conquistar aquele plano.Vindo de outro plano, os reinos de Korangard, a imperatriz contratou o mercenário pirata Rufus Tubarão, junto ao seu navio voador dos planos, para capturar Caclien e trazê-lo de volta, e assim foi.


Com o caçador planar capturado a invasão planar continuou junto aos aliados que Leiriel fez naquele mundo, Reinhart pediu auxilio a Egipsia e esta negou auxilio, quebrando o pacto de cooperação mutua.O mago Regis entre os exércitos começou a pregar contra os deuses que não auxiliavam aqueles que os adoravam em seus momentos de necessidade e que somente com a força dos próprios braços eles poderiam salvar suas terras.o sumo sacerdote de Jemdet –Nars,Umbaid, então se aliou a Reinhart na batalha e trouxe os clérigos da guerra para a batalha com discursos sobre o poder da guerra e o paladino que reverencia Clio, a deusa da glória passou a liderar um contingente cada vez maior de pessoas que se uniam a cada cidade salva dos ataques planares e dos aliados de Leiriel.Até o reino dos orcs invadirem a superfície e atacarem a cidade de Assur com apoio da cidade de Ararat, cujo prefeito Urartu, traiu o rei Sargão II.O maligno prefeito ainda mediou acordos com os Gnolls das estepes, inimigos dos Halflings do mesmo local e com os Bugbears das tribos próximas a cidade de Anatólia que foi contatada por Kaudales, o mago Bugbear ,conhecido como mago dos ossos, e conselheiro de Sadyattes, o prefeito de Anatólia.


Os exércitos de Akkad então se uniram a Reinhart e ficaram sob sua liderança.A cidade de ferro então manda suas tropas para se unir a Reinhart, os anões da cidade mais tecnológica dos reinos de Akkad passam a fazer toda a diferença, e várias cidades são salvas, e por fim a derradeira batalha contra os orcs nos túneis próximos a Ararat consagram o paladino como o maior herói de Akkad, nos bastidores da batalha é descoberta a presença das criaturas metamórficas doppelgangers nos exércitos de Reinhart, elas estavam sabotando várias operações, o que faz o paladino pensar que Egipsia esta aliada a imperatriz, já que negou o pedido de auxilio em seu momento difícil e os doppelgangers são encontrados apenas na montanha rubra em Egipsia.Reinhart então sugere que o rei Sargão II é insuficiente como líder, e auxiliado pelos discursos de Regis, que fala sobre a mudança da soberania dos reis, colocando que esta, deveria ser fundada na legalidade e não na legitimidade dada pelos deuses, os homens devem escolher seus representantes e não terem alguém imposto pelos deuses.O paladino então é colocado como líder máximo de Akkad e Sargão é exilado e parte para Egipsia seguido por aqueles que ficaram a seu lado.Imediatamente é começada a reconstrução das cidades de Akkad.Um grupo de anões fica sabendo da reorganização dos orcs e o paladino envia tropas para os covis subterrâneos lideradas pelos anões, enquanto também se preparam para atacar Egipsia, recebendo ajuda de reinos orientais também atacados por Leiriel, estes reinos são os que á muito tempo atrás fundaram os mosteiros em Akkad.


Outras coisas merecem serem citadas.Os deuses estão agindo e tem planos próprios.Zuranio, deus do desespero envia ao mundo, Reineer, o antipaladino de Reinhart com a missão de assassiná-lo, Kan-U a deusa do equilíbrio passa a ajudar alguns aventureiros para extirpar a guerra, pois Leiriel continua a enviar tropas de seu plano que se reúnem em vários locais associados aos seus aliados.A líder dos doppelgangers, Kotomine, conhecida como a dançarina dos ossos, uma maga necromante, continua infiltrada no exército de Reinhart, junto com outros de sua espécie, ela se fez passar várias vezes por Umbaid e fez um acordo com Aluid, o espírito maligno aprisionado na mística floresta dos mortos, esta entidade controla os mortos de sua floresta, foi desperta e aprisionada muito tempo atrás pelos elfos que moravam naquele local.Um grupo de aventureiros libertou o exército de mortos, mas não Aluid, que se uniu a Leiriel na esperança de ser liberto da floresta maldita.Por fim, um grupo de aventureiros seguem para Egipsia para descobrir os motivos de Egipsia não ter honrado o pacto de assistência mutua, esperançosos de deter a guerra eminente.


E aqui vamos a parte inédita para quem acompanha a aventura.Em formato de conto e não jogado, pois realmente a aventura não pode parar e a história tem que continuar!

Além dos exércitos que estão em embates por toda Akkad, vários grupos estão em missões particulares devido aos eventos ocorridos, fazendo descobertas que mudam os rumos dos eventos maiores.Como é o caso dos personagens jogadores da aventura.Mas eles não são os únicos...


O bárbaro Azur havia se unido ao exército do paladino Reinhart, atual imperador do antigo reino, agora império, de Akkad que pretende incorporar o reino de Egipsia por não prestar assistência e cumprir o acordo de ajuda militar mutua estabelecido pelos reinos anos trás na primeira guerra planar.Agora que Akkad estava sobre ataques vindos de outros planos de existência e precisava de ajuda, ajuda esta negada pelo país vizinho.Sendo considerado fraco neste período de guerra pelo paladino da deusa da glória, Clio, Reinhart o depôs com a ajuda dos próprios exércitos de Akkad e exilando o antigo rei.


Durante os ataques planares que tiveram apoio de tribos Bugbears locais, a tribo de Azur foi dizimada e teve o enorme bárbaro de longos cabelos negros como único sobrevivente.

Nas batalhas, o bárbaro foi visto como um feroz combatente, cheio do mais puro ódio, por ter seus familiares e amigos de tribo mortos violentamente nos ataques surpresas promovidos pelos inimigos que surgiam de rasgos no ar, portais planares invocados por potentes seres mágicos, acompanhados das tribos Bugbears que antes eram rivais pelos territórios da região de Begram.Sempre junto ao enorme bárbaro estava um estrangeiro vindo a muitos anos de terras além mar até o continente de UR, onde se localizam os reinos de Akkad e Egipsia.Ele combate utilizando uma enorme cimitarra e cobre-se totalmente com uma imaculada túnica branca.Silencioso, suas vitimas não sabiam exatamente de onde vinham seus ataques, quando notavam sua presença já era tarde demais, mesmo nos campos abertos da guerra.Seu nome é Lass.


Em uma das batalhas o batalhão que os companheiros pertenciam foi levado a um vilarejo a norte da região de Begram, fazendo fronteira com a região de Cáucaso.Naquele momento a batalha pareceu ser simples e os guerreiros venceram com facilidade os inimigos, tribos bárbaras que se aliaram a invasão, o que fez Azur combater com ferocidade redobrada.No fim, o inesperado.Orcs saíram de passagens subterrâneas secretas junto a bárbaros que espumavam de ódio e fizeram um cerco ao vilarejo.Flechas atingiram os valorosos guerreiros em um covarde ataque que impedia que os combatentes de Reinhart deixassem o local, aqueles que demonstravam covardia ou loucura e tentavam desesperadamente deixar o cerco, eram mortos pelos afiados machados das tribos bárbaras traidoras de Begram e Cáucaso.


O cerco levou três longos dias, famintos e sem suprimentos todos estavam levados ao desespero e os inimigos já estavam prestes a invadir o vilarejo visto que os combatentes de Reinhart já estavam fracos e praticamente entregues a fadiga, mas Azur demonstrou que eles estavam longe de se entregar e demonstrou com um ato de violência sua resistência:


Quando o primeiro bárbaro entrou no vilarejo foi derrubado com um poderoso ataque do machado de Azur em seu peito.O enorme bárbaro não se intimidou com o batalhão de orcs e bárbaros que vinham atrás de sua vitima, estranhando a atitude calma do bárbaro que retirava o machado do peito de sua vitima e desferia novos golpes no corpo morto, os inimigos pararam para observar curiosos á atitude do homenzarrão.

Azur decepou um braço de sua vitima e o agarrou dando-lhe uma grande dentada na carne humana.


-Obrigado pela comida, estava faminto.Tem mais ai?-Disse Azur olhando friamente enquanto dava outra dentada no braço.


Até mesmo os orcs comedores de carne humana sentiram-se intimidados com aquilo, alguns minutos passaram e Lass surgiu de uma das casas e talhou um pedaço de carne do corpo da vitima com sua grande cimitarra, abaixou-se e desceu o pano de sua túnica que escondia a boca, revelando seus negros dentes e comendo o pedaço de carne decepado.


-E então?-bradou o bárbaro.Nenhum dos componentes do exército inimigo atreveu-se a dar um passo.Até que uma saraivada de flechas fez com que Azur e Lass deixassem suas posições.Após a chuva de flechas, o bárbaro correu, agarrou o corpo do inimigo tombado e dirigiu-se até outra casa frente a que ambos haviam se escondido.


-Não posso esquecer isto!Assado em uma fogueira irá melhorar o gosto!-Berrou ele.Ninguém se atreveu a entrar na vila, o que o desespero havia feito com aqueles homens?Flechas incendiarias se mostraram inúteis pois os sobreviventes estavam atentos e eram rápidos, incansáveis, parecia que nunca dormiam, sequer descansavam.Apagavam rapidamente os ataques incendiários.E eles zombavam de seus atacantes fazendo com que um ou outro ofendido entrasse nos limites que pudesse ser abatido pelos guerreiros de Reinhart.As flechas cessaram seus ataques quando começaram a serem enviadas de volta aos atacantes.-Uma hora eles vão devorar uns aos outros!-dizia um orc em sua horrenda língua.-Não temos tempo!Precisamos nos unir aos exércitos no subterrâneo!Reinhart invadiu o reino subterrâneo!-bradou o capitão orc que havia acabado de receber noticias de casa por um mensageiro.-Peçam uma catapulta!Vamos soterrar estes imbecis!-Berrou afinal.


As estimativas eram que as catapultas demorassem três dias para chegar, mas os aliados extraplanares dos orcs agiram antes.Slaads surgiram dentro das casas, surpreendendo os combatentes de Akkad.Enormes criaturas azuis que parecem sapos bípedes dotados de dentes e garras e uma ferocidade sem igual.


Eles devoraram um a um dos combatentes, rasgaram estes ao meio da forma mais violenta possível, perfuravam seus corações, rasgavam seus olhos e arrancavam suas pernas.Quando o exército de bárbaros e orcs escutaram os gritos de horror de seus inimigos, entrou com brados de fúria no vilarejo, os guerreiros que tentavam fugir foram tombando um a um.Somente dois deles pareciam não ceder por ataque nenhum.Um gigantesco Slaad já se encontrava aos pés de Azur e Lass.Um grupo de orcs parou ao ver os dois temíveis guerreiros com um slaad tombado a seus pés, com o sangue de vários inimigos em suas roupas, Azur brandiu seu enorme machado tingido de sangue e caminhou em direção aos orcs, seguido por Lass e sua grande cimitarra.Os orcs se armaram, mas não avançaram, e antes de qualquer ataque ser desferido um enorme slaad surgiu mandando os orcs para os cantos com força suficiente para derrubar uma casa e avançou para o bárbaro.Antes de desferir seu primeiro ataque, o slaad encontrou a morte, subindo pelos ombros de Azur saltou Laas segurando sua cimitarra com as duas mãos e enterrou entre os olhos do slaad que caiu ao chão para surpresa e medo dos orcs que observavam a cena.Sem opção,os orcs avançaram aos berros, eles iam sendo cortados por machado e cimitarra, seus pedaços voavam pelo ar e cada vez vinham mais e mais inimigos cercando a dupla de combatentes que estocavam e cortavam ,desmembravam e sangravam.Não importando se eram orcs ou homens, vez ou outra surgia um slaad que dificultava a batalha, mas nada que os dois não pudessem resolver com sua fantástica destreza em combate e singular forma de combater em conjunto.


Foi quando uma pequena machadinha acertou o elmo de Azur causando um grande ferimento em sua cabeça.O sangue escorreu pelo seu rosto, e este se virou com ódio ao sentir o gosto do próprio sangue e ao olhar seu agressor viu uma garota loira de fascinantes olhos azuis armada com um pequeno machado que estava tingido com o sangue do gigantesco homem.Laas se encarregou dos inimigos as costas do bárbaro que havia paralisado com a beleza da garota.


-O que diabos aconteceu Azur?-perguntou Lass após sangrar o ultimo inimigo que os cercavam.O bárbaro sorriu.A garota desferiu um segundo golpe de cima para baixo visando o peito do bárbaro, mas Azur segurou com uma única mãos as duas mãos da moça que seguravam o machado, a ergueu e a colocou nos ombros.Então escutaram gritos de fúria avançando, distinguiram o rugido de dois slaads e o bárbaro disse a seu companheiro.

-Esta na hora de partir!Não podemos sobreviver a isso!


-Concordo!Vai levar a moça?


-Como aperitivo para a viajem!-gargalhou o homenzarrão sobre os protestos da bela moça, dispararam então na direção contrária ao rugido dos slaads e atropelaram alguns orcs enquanto dirigia-se para o acampamento inimigo.Lass ia a frente matando os orcs que estavam no caminho dos dois e viram ,negando as estimativas do capitão orc, a chegada adiantada da catapulta.Ele olhou para o bárbaro ao seu lado carregando a mulher, e mesmo com o rosto escondido, só podendo ver os olhos de seu companheiro, Azur distinguiu um sorriso.Lass saltou sobre os orcs que carregavam a catapulta. 14 novas vitimas que não eram bons combatentes, os orcs que estavam como guardas dos 14 que levavam a catapulta foram surpreendidos com chutes disparados pelo gigantesco bárbaro que tinha as mãos ocupadas, e determinado momento utilizou até as solas dos pés da moça que carregava, brandindo a garota com arma, mas sem feri-la e sorrindo o tempo todo diante dos protestos e gritos da garota.Lass tratou de terminar o serviço e disparar a já armada catapulta em direção ao vilarejo.O estrago que ele causou não se sabe, mas muitos orcs e bárbaros traidores devem ter sido soterrados pela imensa pedra e com sorte um slaad também.


Lass então arrancou as cordas que prendiam a catapulta e deu ao bárbaro que amarrou e amordaçou sua prisioneira, por um momento ele sentiu pena da garota que vertia lágrimas de seus grandes olhos azuis.Mas logo a colocou no ombro e junto a seu mortiferocamarada seguiu viajem até a capital de Akkad.